domingo, 23 de dezembro de 2012

Aos meus amigos poetas

A morte de um poeta é uma transfiguração:
Do caminhante que virou caminho
Do álcool que agora é embriaguez
Da tristeza para o choro
Do papel, do lápis, do pensar que mostrou-se poesia
Transformou – se, poeta – jamais morrerás! 
Tu agora és os teus próprios poemas que jamais escreverás
Soltos no ar para que outros poetas te escrevam
Ai onde agora estais serás pura energia
Retornando para teu lar, tua casa, a eternidade.

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