Não são as pulgas!
São somente pensamentos, desejos, cores e as luzes da madruga.
É minha mulher que liga triste e com saudade, saudade do tempo em que eu sonhava
São os lápis, canetas e cadernos
É meu coração que teima em acelerar, jogando para minha cabeça o dever de me iludir
Não são elas! Não são as pulgas!
Que me afastam da cama, dos sonhos e de mim.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
Procissão
Não quero remédio, respeite minha dor
esse tédio vai passar, quando ela cruzar avenida
e sair se espalhando pelo rosto da cidade.
Ei!!!
Devagar!!! com esse remédio
Devagar!!!
Devagar com a dor que o santo é de barro.
esse tédio vai passar, quando ela cruzar avenida
e sair se espalhando pelo rosto da cidade.
Ei!!!
Devagar!!! com esse remédio
Devagar!!!
Devagar com a dor que o santo é de barro.
Meio Fio
Caminhamos...´
Entre o peso do sentimento e o vazio extremo
entre o peso da pergunta e o vazio da resposta
entre o peso do corpo e o vazio da alma
É difícil procurar algo onde não existe nada.
Entre o peso do sentimento e o vazio extremo
entre o peso da pergunta e o vazio da resposta
entre o peso do corpo e o vazio da alma
É difícil procurar algo onde não existe nada.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Ao amanhecer
Hoje sinto que vou morrer
Pode ser ao amanhecer se der tempo de acordar
Com tiro ou um grito depois do susto dela
- A morte
Hoje sinto que vou morrer
Pode ser do coração que cansou de correr atrás de mim e me abandonou .... tÙn...túutun...
Ou um descuido, um sinal aberto, um carro, eu no chão, na ambulância, no hospital, no caixão e de volta pra casa.
Pode ser ao amanhecer se der tempo de acordar
Com tiro ou um grito depois do susto dela
- A morte
Hoje sinto que vou morrer
Pode ser do coração que cansou de correr atrás de mim e me abandonou .... tÙn...túutun...
Ou um descuido, um sinal aberto, um carro, eu no chão, na ambulância, no hospital, no caixão e de volta pra casa.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
No caminho de casa
Escrevo meu nome do céu...
na boca...
no céu da boca...
Risco o fosforo e toco fogo no amor
Mergulho no rio e batizo a realidade
Ando pelas calçadas, descalço, sem calça, descalças, descalçadas,
nuas,
ruas...
dessa cidade
Ouvindo gritos cheios de silêncio
Enquanto o avião passa
Perco a hora de dormir
Me alimento de dúvidas e vomito minha cabeça
Cantando canções que nem me lembro, de cantar
ou de lembrar?!?
Simplesmente não lembro de nada...
nem do nada.
Han?!?!
na boca...
no céu da boca...
Risco o fosforo e toco fogo no amor
Mergulho no rio e batizo a realidade
Ando pelas calçadas, descalço, sem calça, descalças, descalçadas,
nuas,
ruas...
dessa cidade
Ouvindo gritos cheios de silêncio
Enquanto o avião passa
Perco a hora de dormir
Me alimento de dúvidas e vomito minha cabeça
Cantando canções que nem me lembro, de cantar
ou de lembrar?!?
Simplesmente não lembro de nada...
nem do nada.
Han?!?!
sábado, 8 de janeiro de 2011
QUARTO - SENTIDO
Vivendo o mesmo dia.. a dias.
Atrasado.
5...6..horas luz.
Negra.
Pele que me espera.
Na janela.
Que abro e digo que não estou.
Bem.
Que me faz mal.
Secreto.
É meu desejo.
Que me despejo todo no papel.
Branco.
O céu não me anima a sair da casa.
De barro.
Fui feito.
Devagar!
Por que posso cair.
Pelas ruas.
Não quero andar.
Só.
Mente sã.
Atrasado.
5...6..horas luz.
Negra.
Pele que me espera.
Na janela.
Que abro e digo que não estou.
Bem.
Que me faz mal.
Secreto.
É meu desejo.
Que me despejo todo no papel.
Branco.
O céu não me anima a sair da casa.
De barro.
Fui feito.
Devagar!
Por que posso cair.
Pelas ruas.
Não quero andar.
Só.
Mente sã.
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