segunda-feira, 23 de agosto de 2010

MAR

Discursando minha própria verdade
pedindo para nascer de novo
criando mundos...
tão frágeis quanto um castelo de areia

Ondas mortas apagam a realidade
e tudo que é subjetivo me toma
não há caminhos, nem saída
só o mar de incertezas

Então mergulho de cabeça
no que antes era loucura,
hoje torno verdade
faço do cérebro, coração

Da vida faço canção
ao som da maré
doce ilusão, quero vivê-la
e não me afogar.

Um comentário:

  1. Há realmente os dias em que acordamos feito Drummond: tentando engolir o mar que nos engole.
    Difícil é tomar inspirações assim como lema de vida, quando já estamos habituados demais.

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