Na esquina da rua
vi um velho Saci
de vento morto
fogo apagado
na luz da lua
recolhendo cacos
ao amanhã que cria
dia a dia,
noite e madrugada
o Saci na frente de casa
sua arte é supremacia
erguida sem ventania
com estrelas e fumaça
negra poesia
que se faça
no sereno e na graça
riscada nos muros da nostagia
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