Recife, seis da tarde
Vias e veias entupidas
Carros e corações parados
Infarto,
Não há buzinas, só, o silêncio
Ônibus lotados
sonhos perdidos
sonhos lotados
ônibus perdidos
sonhos perdidos
sonhos lotados
ônibus perdidos
atrasados
pulando um a um
no abismo,
que grita:
NA PARADA DÉSSE, MÔTÔ!
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