onde era teu ninho
agora é minha prisão
prisão sem chave
nem sentença
sem parede
nem portão
onde a pele é a imensidão
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Eu e o violão
Só eu posso te escutar
Somente você pode ouvir meu canto
Meu canto é lugar nenhum
Sem dó
Sem sol
No escuro do quarto
Eu, você e esse calibri 11
Metralhando minha cabeça a cada letra
Melodiosamente me protege do mundo lá fora
Mas os tambores do mundo de aqui dentro
Não silenciaram
domingo, 23 de dezembro de 2012
Aos meus amigos poetas
A morte de um poeta é uma transfiguração:
Do caminhante que virou caminho
Do álcool que agora é embriaguez
Da tristeza para o choro
Do papel, do lápis, do pensar que mostrou-se poesia
Transformou – se, poeta – jamais morrerás!
Tu agora és os teus próprios poemas que jamais escreverás
Soltos no ar para que outros poetas te escrevam
Ai onde agora estais serás pura energia
Retornando para teu lar, tua casa, a eternidade.
Do caminhante que virou caminho
Do álcool que agora é embriaguez
Da tristeza para o choro
Do papel, do lápis, do pensar que mostrou-se poesia
Transformou – se, poeta – jamais morrerás!
Tu agora és os teus próprios poemas que jamais escreverás
Soltos no ar para que outros poetas te escrevam
Ai onde agora estais serás pura energia
Retornando para teu lar, tua casa, a eternidade.
Assinar:
Postagens (Atom)