segunda-feira, 25 de julho de 2011

2:54

Não são as pulgas!
São somente pensamentos, desejos, cores e as luzes da madruga.
É minha mulher que liga triste e com saudade, saudade do tempo em que eu sonhava
São os lápis, canetas e cadernos
É meu coração que teima em acelerar, jogando para minha cabeça o dever de me iludir
Não são elas! Não são as pulgas!
Que me afastam da cama, dos sonhos e de mim.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Procissão

Não quero remédio, respeite minha dor
esse tédio vai passar, quando ela cruzar avenida
e sair se espalhando pelo rosto da cidade.
Ei!!!
Devagar!!! com esse remédio
Devagar!!!
Devagar com a dor que o santo é de barro.

Meio Fio

Caminhamos...´

Entre o peso do sentimento e o vazio extremo
entre o peso da pergunta e o vazio da resposta
entre o peso do corpo e o vazio da alma

É difícil procurar algo onde não existe nada.